quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Tic Tac
O tempo se mistura. Não sei mais se é dia, tarde ou noite. Tanto faz ser domingo, terça ou quinta. É tudo a mesma coisa. Eu sinto tudo igual em todos os dias, horas... A única diferença é que quanto mais o tempo passa, mais forte e intenso isso fica. E cada vez mais meu corpo me rejeita. Eu não me domino, eu não me controlo. Nem sei mais o que é ser eu. Minha boca está costurada, mas eu apenas estou esperando a hora certa de encarar o mundo. E o que tiver que vir, que venha. Eu sobrevivi muitos anos sozinha, agora que minha escolha move o mundo - o meu mundo - porque seria diferente? Eu vou ficar bem e vou ficar feliz. E o aperto no meu peito vai afrouxar.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Mordaça
De mim só sai o silêncio. Não é por querer, nem por ausência de palavras. Elas estão aqui, rondando minha mente e sufocando meus pulmões. Há milhões de coisas a serem ditas, a serem declaradas, a serem dedicadas. Mas a dedicação é complicada. Aliás, tudo é complicado. O meu peito dói, numa mistura de sentimentos bons e sinceros, e mais alguns ruins. Eu mal consigo dormir à noite por conta de tudo isso. Mas eu confio que vai ficar tudo bem. Eu sei que vai. Mas eu ainda preciso escrever as minhas poesias. Elas vêm a minha mente quando parece que sou capaz de voar.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Brisa leva para ela o meu perfume onde ela possa estar
Fala das coisas belas que nós vivemos, eu quero recordar
Para que lutar conta aquilo que está em seu coração?
Vai dizer, sei lá, se a distância não é um pretexto da nossa paixão?
Pois sei que tudo mudará quando vir você me tocar
O amor prevalecerá
O supremo dom de deus nos escolheu para amar. ♪
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
De verdade!
- Sabe, vários dos meus amigos disseram que vão me dar agum presentinho no Natal. Isso nunca aconteceu antes, nenhum dos meus amigos jamais me deu presente de Natal.
- Talvez seja porque você nunca teve amigos de verdade antes.
Isso foi basicamente a conversa que eu e minha irmã tivemos hoje. E ela estava certa. Meus amigos não são de verdade só por me darem presentes, isso é uma consequência, somente. Eles são de verdade porque até hoje não me abandonaram e quando eu preciso, eles me estendem a mão. Eles são anjos. Meus anjos. E eu estou muito feliz por poder contar com anjos como eles.
- Talvez seja porque você nunca teve amigos de verdade antes.
Isso foi basicamente a conversa que eu e minha irmã tivemos hoje. E ela estava certa. Meus amigos não são de verdade só por me darem presentes, isso é uma consequência, somente. Eles são de verdade porque até hoje não me abandonaram e quando eu preciso, eles me estendem a mão. Eles são anjos. Meus anjos. E eu estou muito feliz por poder contar com anjos como eles.
sábado, 17 de dezembro de 2011
Me afogue num poço, mas livra-os do mal
É, meu amigo. Meu mundo acabou de cair em cima de mim. Eu não sei o que fazer. Eu não sei ao menos o que está acontecendo. Provavelmente foi algo que eu fiz, já que eu faço tudo tão errado, mas não me pergunte o que. Nem eu sei o que é. Só sei que algo muito sério está acontecendo e isso tudo está me deixando muito mal. Todos já percebem e acho bom que não questionarem. Você sabe, eu só confio em duas pessoas e uma está meio ausente. Isso me mata. É, está mesmo me matando, mas eu não tenho como conseguir me salvar. Todos sabem, o que matou quem amo sempre irá me matar depois. Mas talvez seja isso. Eu me preocupei com quem amo e nas minhas preces antes de dormir, eu jamais peço em benefício de mim mesma, da minha própria felicidade. Ligue um gravador, meu amigo. Grave a minha conversa com Deus: "Papai do céu, por favor proteja todos a quem eu quero bem, dê-lhes felicidade e livrai-os do mal. Amém."
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Cotidiano
- E agora, o que eu faço? - pensou a garota, fitando seu reflexo no espelho - Por que eu tinha que ser logo assim? Meu mundo desmoronou em cima da minha cabeça...
Algumas lágrimas escorreram de seus olhos, enquanto ela pegava um lenço de papel.
- O jantar está pronto! - ouviu sua mãe gritar da cozinha.
Tentando se recompor a garota limpou as lágrimas e respirou fundo, fechando a porta do banheiro atrás de si e caminhando lentamente até a mesa onde estava sendo servido o jantar.
Triste, brincou um pouco com a comida, sem muita animação para comer. Sua mãe tagarelava de um canto, enquando a garota apenas concordava.
- Que bicho te mordeu hoje, minha filha? - perguntou o pai, que a algum tempo apenas observava.
- Bicho nenhum, pai - respondeu ela, sem ânimo, enquanto lutava mais uma vez contra as lágrimas.
Não era mentira. Nenhum bicho a mordera. Ela mesmo de feriu.
Algumas lágrimas escorreram de seus olhos, enquanto ela pegava um lenço de papel.
- O jantar está pronto! - ouviu sua mãe gritar da cozinha.
Tentando se recompor a garota limpou as lágrimas e respirou fundo, fechando a porta do banheiro atrás de si e caminhando lentamente até a mesa onde estava sendo servido o jantar.
Triste, brincou um pouco com a comida, sem muita animação para comer. Sua mãe tagarelava de um canto, enquando a garota apenas concordava.
- Que bicho te mordeu hoje, minha filha? - perguntou o pai, que a algum tempo apenas observava.
- Bicho nenhum, pai - respondeu ela, sem ânimo, enquanto lutava mais uma vez contra as lágrimas.
Não era mentira. Nenhum bicho a mordera. Ela mesmo de feriu.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
O que você quer de natal?
- Não quero nada muito elaborado. Pode ser qualquer coisa, até um abraço. Eu só não quero me sentir sozinha de novo.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
I need someone to stop this pain
Me pergunto quando tudo isso irá passar. Quando a culpa irá deixar de orbitar minha mente? Quando é que essa carência que sinto irá parar de influências meus atos? Quando é que essa nuvem negra irá parar de cegar meu fraco coração? As lágrimas chegam aos meus olhos, mas não conseguem escorrer, por culpa de um orgulho estúpido que alimento. Era parar estar tudo bem. Eu sei que está, mas eu nasci dentro de um corpo que se rebaixa, que não acredita em si. Este corpo chega a pensar que é pecado ser carente, ser sensível, se apegar demais aos outros… A auto-estima desse corpo baixa com tanta frequência, que ele se torna fraco demais até para ajudar aqueles que ama. Mas eu não queria que fosse assim. Eu apenas queria parar de cobrar quanto assim das pessoas que estão ao meu redor.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Yeah, it's true.
Eu: Sabe, ela é a única que mostra que me quer bem, que quer sair comigo, que quer se divertir comigo...
Irmã: Ela é amiga de verdade, Nayara!
Sarah Ariel CR ♥
Irmã: Ela é amiga de verdade, Nayara!
Sarah Ariel CR ♥
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Escapar
Faz muito tempo, mas eu ainda me lembro daquela época em que minha mente não me pertencia mais, em que minha minha pertencia a você. Me lembro das cartas que eu escrevia todas as noites antes de dormir, eu ainda tenho algumas delas dentro de uma caixa. Ontem eu tive a curiosidade de lê-las novamente e isso não me fez bem. As cicatrizes ainda estão aqui, ainda se fazem visíveis, ao contrário do que eu pensava. Eu te amava tanto, menino, eu não mentia naquelas palavras. Mas hoje eu consigo ver que eu não perdi nada, quem perdeu foi você. Mas ainda dói, menino, lembrar da maneira que você me usou, de como fez pra me ter nas suas mãos. é horrível misturar amizade e amor, não é? Eu era uma boa amiga pra você, eu era uma boa garota pra você, mas você nunca enchergou e se enchergou, fingiu que não. Preferiu assim. Mas tanto faz, uma hora ou outra você verá o que perdeu, verá o tesouro que perdeu. E quando você perceber, eu não vou estar mais aqui, menino. Você brincou comigo por um tempo demasiado longo e eu cansei de ser brinquedo. Eu não vou mais estar aqui, lembre-se disso.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Desiludida
Meus olhos se fecham, respiro fundo algumas vezes... Minha mente se vai... Voa por milhões de lembranças e memórias diferentes. Eu não me permito lembrar, não me permito pensar, não me permito sentir. É meio complicado, com o jeito que tenho, por isso há horas em que eu preciso baixar um pouco a guarda. Há horas que eu me permito lembrar só um pouquinho dos detalhes daquela tarde. Da conversa, dos olhares, das vergonhas, do toque... Mas então vêm as perguntas na minha cabeça e é nesse momento que eu tenho que abrir os olhos. Eu não aguento tantas dúvidas, tantas perguntas... Elas sufocam minha mente e chegam aos meus olhos em forma de lágrima, de decepção. Eu fui deixada no escuro, cega, surda e com a boca costurada. Não há nada que eu possa fazer, se não esperar a luz chegar. Mas enquanto o escuro me invade, só tenho as sensações de dejavú. A história toda está se repetindo na minha mente. De novo, fui usada. De novo, o brinquedinho. De novo, a garotinha desacreditada se afogou num mar de ilusões. Só sei que estou cansada disso tudo. De acreditar, de me iludir. Uma única vez, eu podia viver uma verdade. Chega de mentiras! Agora, tudo o que faço é tentar dominar meus impulsos, porque se eu perco o controle, acabo perdendo a cabeça.
Meu coração apenas tenta pulsar em paz, mas com tantos setimentos conturbados, a única coisa que faz é mendingar por um pouco de carinho.
Meu coração apenas tenta pulsar em paz, mas com tantos setimentos conturbados, a única coisa que faz é mendingar por um pouco de carinho.
Assinar:
Postagens (Atom)