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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Adeus 2012...

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Mais um ano chegou ao fim e eu me lembro como se fosse ontem do fim do ano passado. Me lembro exatamente o que estava acontecendo e o que eu estava sentindo. As mudanças que me ocorreram em 2012 não foram evidentes, exceto por talvez o cabelo mais curto do que de costume. Muita coisa mudou, eu mudei bastante. Todo o sofrimento dos primeiros 6 meses me valeram a pena. Sem eles, não seria o que sou. Não teria aprendido a ser paciente, a valorizar coisas que valem a pena, a pensar de forma diferente... Eu não teria amadurecido. Eu não me orgulho da frieza, nem da maneira como eu me adaptei ao sofrimento, mas foi a forma que meu inconsciente encontrou de lidar com as tantas coisas que acontecem. As vezes eu caio, é verdade. Todos têm seus momentos de fraqueza.
Apesar de tudo, 2012 não foi um ano ruim para mim. Eu pude buscar, experimentar e encontrar coisas que me fazem sentir verdadeiramente bem. Eu recusei convites, porque pela primeira vez, eu ouvi meu coração antes de fazer o que esperam me mim. Foi graças a recusa de um convite que eu trouxe vida para este ano. Por poucos minutos pude estar em contato com a admiração e o respeito sem iguais.
Este ano eu comecei a pensar mais no futuro que quero ter. Me tornei responsável pelos meus atos, amadureci ao correr atrás dos meus interesses. Comecei a faculdade, algo que demorei anos para decidir, mas que meu coração teve certeza que queria e hoje me sinto pertencente àqueles prédios iluminados e acolhedores, cursando o que descobri ser uma paixão: A Psicologia. Corri atrás dos meus hobbies: comprei minha tão sonhada câmera e treinei fotografia; escrevi a melhor música que um dia eu poderia escrever; investi neste blog e participei de um concurso de histórias criativas (não ganhei, mas pelo menos participei). Eu conheci músicas e artistas novos, aprendi a aproveitar o tempo, reli meus livros de Harry Potter e li mais livros intocados da minha estante. Eu perdoei, fui perdoada, amei, sofri, perdi amizades, me decepcionei e continuo viva. Pronta para o que quer que esteja vindo.
Para 2013, peço o clichê de sempre. Que meus caminhos se abram cada vez mais, que minha história de amor comece a ser finalmente contada, que eu possa retornar com ainda mais vontade ao lugar ao qual pertenço, que eu mude de emprego e me dedique ainda mais à minha faculdade. Que eu continue fotografando, escrevendo, tocando violão e escrevendo músicas... Mas que acima de tudo eu ainda seja eu mesma e que as coisas boas sobreponham as ruins, como aconteceu neste ano de 2012, neste ano à flor da pele. Que eu seja feliz! Que assim seja!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Reflexão do Natal

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Mais um Natal chegando e esse pode ser mais um dos inúmeros textos clichês de fim de ano. Talvez seja, mas eu não sei.
Natal, nascimento de Cristo: Jesus Cristo, Jesus de amor. Amor. Mas nesse Natal, infelizmente, não consegui ver esse sentimento nos olhos de ninguém. Natal é união, é família. Mas onde está a união? Cada macaco no seu galho, preocupando-se cada vez mais com as emoções terrenas. Família. Mas a minha está dividida. Atsmosfera negativa que afeta a todos e nem mesmo as luzes da árvore conseguem espantar. Sem união, sem harmonia, sem companheirismo e sem amor.
Presentes? Mas pra quê? Talvez Jesus não quisesse incenso, nem mirra, nem ouro. Talvez só a presença dos Reis Magos Lhe fosse suficiente. Para mim, pessoas queridas reunidas e felizes é o melhor presente. Mas a magia do Natal não virá esse ano. Talvez porque não tenha Natal, quem sabe os Maias estão certos?
Só me arrependo de ter perdido tanto tempo no início desde ano, jogando fora oportunidades que tive e minha imaturidade me impediu de agarrar. Mas que a sentença seja dada e, se for do meu merecimento, que nos próximos anos eu faça mais coisas valerem a pena, como minha maturidade me permitiu fazer no meio-fim desde ano. Como disse meu pai, para morrer basta estar vivo. E eu digo mais: para morrer feliz, basta viver. Arriscar-se, mas sempre com os pés no chão, sabendo as consequências de cada ato. E no final, tudo valerá a pena.
Nós próximos Natais, vamos todos nos unir e nos familiarizar. Que seja assim e que haja amor.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Novo hobby

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Bom, estou pra ver pessoas com mais hobbies que eu. Fotografia sempre foi algo que me fascinou muito, mas infelizmente, eu não tinha condições para comprar uma câmera bacana e começar a treinar por aí. Faz algumas semanas então, que resolvi colocar a carroça na frente dos bois e comprar minha tão sonhada câmera. Pedi a ajuda de um conhecido para saber qual câmera eu compraria e há uma semana atrás (depois de procurar em milhares de lojas) consegui comprar uma Nikon Coolpix P510. Fiquei encantada só por ter o equipamento em mãos e por começar a realizar um tão adormecido sonho.

No dia seguinte, eu já tinha um "trabalho". Para quem são sabe, meu pai é artesão, fabrica sandálias e chinelos de couro (com a ajuda minha, da minha irmã e da minha mãe). Nós temos uma banca da Feira da Torre de TV e estamos lá todos os sábados e domingos. Então, minha irmã me pediu para fotografar as sandálias, uma por uma, para fazermos um facebook de divulgação do nosso trabalho. Já me senti super bem e motivada, passei a tarde inteira fotografando. No outro dia, fotografei minha sobrinha Liz brincando com bolhas de sabão e com tampas de canetinha hidrocor.


Em algumas das fotos ela está toda suja e descabelada, mas foi exatamente essa a minha intenção: fotografá-la enquanto ela brincava, distraída, fazendo o que toda criança faz, que é se sujar e brincar feliz da vida.
Na mesma semana, minha amiga me chamou para irmos ao Parque da Cidade e aproveitei para perguntar se ela se importaria se eu tirasse algumas fotos dela. Ela achou o máximo, já que assim como eu, gosta de fotografia e está me dando o maior apoio nessa minha história. É claro que várias fotos não ficaram boas, mas pra quem nunca teve contato com uma câmera semi-profissional, nunca fez um curso de fotografia e não tem esse tal "olhar de fotógrafo", eu estou bem satisfeita com meus resultados.


Deixo claro que não quero ser profissional, nem viver de fotografia, cobrar pelas minhas fotos nem nada do tipo. Sempre fui admiradora das belas artes e como há muito tempo abandonei a prática de desenhar (e olha, ainda bem que abandonei), porque não usar a fotografia para desenhar com luz, como muitos dizem? É quase uma terapia fotografar, estar em contato com a câmera, tentar vários ângulos, observar o mundo e principalmente os detalhes nas coisas mais bonitas que existem. 
Quem quiser dar uma olhada no meu Flickr, posto as melhores fotografias lá, inclusive algumas mais recentes, da minha prima e da minha sobrinha, que eu particulamente achei que foram as melhores até agora.


Meu pai até me perguntou: "Ué, Naah você vai fazer fotografia ou psicologia?" e eu disse "Os dois pai, os dois" mas não expliquei direito. Serei uma psicóloga que nas horas vagas sairá por aí fotografando somente por diversão. Eu dizia que fotografia e psicologia eram coisas que não tinham nada a ver, mas na verdade têm. Ultimamente uma das coisas que acalmam minha mente e melhoram meu senso perseptivo é a fotografia, uma arte que eu vou levar à diante. E pra quem não sabe nada de fotografia, até que eu levo jeito.