Uma rotina me persegue. O pensar, o refletir, o imaginar. Tudo isso mora dentro de mim agora. Mas, ultimamente, o meu pensar se tornou algo tão íntimo, que eu não abro mais a boca para contar o que está rondando minha mente. Eu tenho coisas para dizer e sensações para descrever, mas como eu disse anteriormente, é mais seguro eu permanecer calada.
Eu me lembro da forma como eu costumava me sentir antes, por coisas tão em vão. Não se compara. Nada se compara. Mais uma vez, estou escolhendo as palavras com cuidado. Eu não queria ser cuidadosa. Há uma bomba dentro do meu peito pronta para explodir. Mas eu sou a única que pode controlá-la. Me pergunto se não seria melhor deixar a explosão acontecer, para então eu encarar tudo como uma sobrevivente, com muita força e garra. Mas mais uma vez, voltamos ao pensar e ao refletir, porque só assim eu consigo me acalmar para encontrar uma solução. Uma solução para um problema que já está quase todo resolvido. Um quebra-cabeça quase todo desmontado. Eu apenas peço que aguardem.
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