Uma nova etapa se inicia. Um novo mundo. Um novo aprendizado. Uma nova experiência. Acho que crescer faz parte disso:
se arriscar. Diz o ditado que
quem não arrisca, não petisca e eu prefiro arriscar. Prefiro não me dominar, me abrir e mergulhar. Nunca vou saber qual o gosto de cenoura se eu não experimentar. Afinal, experiências nunca são demais. Vão vir mais um milhão de cicatrizes, mas as outras já estão cicatrizando. Então eu corro o risco. Sei que vai vir o cansaço, o sono e a preguiça, mas estes serão recompensados quando eu alcançar o que tanto almejo. Sei que vai dar tudo certo, pois eu sou mais forte do que imaginei. Vou lutar como um guerreiro numa batalha, esteja eu sozinha ou ao redor de cem. Eu vou encarar tudo com a firmeza no corpo e o sorriso nos lábios. Com o brilhos nos olhos, o calor na pele e a determinação na matéria. Nesse novo tempo, aprendi a dar valor ao que realmente importa e percebi que a dor do presente é chave para a graça do futuro. Então, que venha a tempestade. Eu sei que se eu respirar em baixo d'água, vou acabar quase me afogando, e mesmo que eu esqueça e prefira provar o gosto do sal marinho, eu tenho a consciência de que meus braços e pernas sabem nadar.
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