Eu não sei ao certo o que é que está dentro de mim. Mas te procurei e agarrei teu braço, esticando os dedos para segurar sua mão. Você me abraçou, me fez uma pergunta e eu disse que sim. Então eu me perdi naquele beijo. Não sabia mais quem eu era, nem onde estava, o que estava fazendo ali, nem tampouco me importei com os olhares daquelas pessoas. Apenas te abrecei mais forte e quando abri os olhos, vi aqueles teus olhos claros olhando bem dentro dos meus. Então você me disse que todo aquele sentimento obsessivo havia acabado, porque você tinha a mim, estava comigo. Me lembrei de um tempo atrás, quando você disse que nem tudo estava perdido, porque eu era a única que estava ao seu lado. Afaguei seu cabelo, te fazendo um cafuné, tentando me desculpar pela ligação que não pude atender. Mas tenho medo do que virá depois. Eu queria outro beijo, outro abraço, outra promessa... Sou tão ingênua e não sei o que pensar, o que significam todas as sensações que se misturam e se mesclam, me fazendo confundir ainda mais o que é que sinto. O ciúmes é insensato, você não é meu. E eu não sei se já sou sua, só sei que por um instante quase te chamei de meu amor.
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