domingo, 29 de abril de 2012
Macacos Velhos x Calouros
Não sou lá tão boa em observar, mas ultimamente tenho feito isso com frequência. Ser observadora é bem diferente de ser detalhista. Não me pergunte que roupa você estava usando no dia que saimos juntos, eu dificilmante saberei dizer, mas se você me perguntar alguma coisa sobre o seu comportamento, pode apostar, eu direi sim alguma coisa. Então, não é de hoje que venho observado as atitudes de várias pessoas diferentes que fazem parte da minha vida. Há aquelas mais caladas, do tipo que você tem que ficar cutucando para elas poderem falar. Há, também, aquelas que já falam mais que tudo e são super animadas. Há as que nem falam muito, nem falam pouco, falam na medida certa. Há aquelas que se importam muito, há as que não se importam, as que se importam um pouco e há as que dão tudo de si para saber como você está. Há tanta diferença entre as pessoas que entram na minha vida hoje e as que já estão há algum tempo. Sempre tenho a impressão que, devido aos desencontros, as pessoas que estão aqui a algum tempo não se importam e é aí que eu me engano. Observei que essas pessoas embora normalmente estejam ausentes, quando aparecem emanam muito mais presença que as pessoas que apareceram agora. Talvez seja incrivelmente excitante fazer novas amizades, descobrir novos mundos e fazer novas confidencias, mas devo adimitir que os "macacos velhos" são muito mais apreciáveis. Há tanta confiança já formada, tantos segredos já sussurrados, tantas lembranças já vividas. Mesmo que eu quisesse, não poderia apagá-los da minha vida. Mas já com os "calouros" é mais difícil. Sempre rola quela dúvida: confiar ou não confiar? Contar ou não contar? Sair ou não sair? E acho que é aí que entra o meu desejo de arriscar. Eu vivo arriscando alguma coisa e aí onde eu erro. Confio em tanta gente que não merece essa confiança. E sempre me importo demais, me apego demais, amo demais. E existem pessoas que não são tão intensas quanto eu e esses são os "calouros" porque os "macacos velhos" não se preocupam em me chamar de "pedra no sapato" quando o celular deles vibra com uma nova mensagem minha. Sim, sou intensa mesmo. Me importo mesmo. Amo mesmo. E meus queridos "macacos velhos" já me conhecem, sabem que devem me tratar com certo carinho e atenção, caso contrário eu certamente pensarei que sou um nada para eles e me isolarei no meu mundinho. Então, aqui vai o meu "muito obrigada" os meus "macacos velhos", que apesar de conhecerem todos os meus defeitos e saberem de todos os meus erros, continuam aí lutando por mim. E aos "calouros" o meu "obrigada" também, porque se não fossem eles, onde estariam minhas novas histórias? E todos sabem, como eu amo novas histórias! Mas "calouros", abram o olho, eu também sou um livro aberto para vocês, portanto, cuidado com as atitudes: o meu coração é feito de papel.
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